sábado, 25 de julho de 2015

Talvez seja bem verdade que exista essa dualidade da alma que sempre aponta pro ''aquilo que fizermos ao outro volta pra gente''. Essa sensação de manter a língua controlada, de nunca ofender ninguém talvez seja a maior das tiranias. A tirania de agradar a todos com sua opinião... Isso não acontece... O mesmo que te divide de algumas pessoas é o que te aproxima de outras... Adianta bradar pra evitar o mundo? Não. Mas faz sentido de que algum modo sejamos parciais. Porque a parcialidade nos define. A parcialidade cria o eu-outro. Precisamos desse senso. Desse senso de onde estamos e de onde não estamos no mundo.
Não tenhamos medo de dizer 'não' a certas coisas. Não tenhamos medo ou vergonha de defender o que pensamos. Não tenhamos medo de ser estúpidos algumas vezes o suficiente pra nos levar a humildade. Que nos coloquemos a prova mais vezes, não como quem chuta o pau da barraca, mas como quem com medo enfrenta ele e prossegue adiante. O medo da rejeição. O medo do que os outros vão pensar. O medo das amarras invisíveis.
Quando a oposição vier e dividir as mentes, e alguns não gostarem de nós, ai teremos certeza que temos integridade e firmeza nas nossas convicções.

LA VUELTA AL MUNDO

No Me Regalen Mas Libros 
Por Que No Los Leo 
Lo Que He Aprendido 
Es Por Que Lo Veo 
Mientras Más Pasan Los Años 
Me Contradigo Cuando Pienso 
El Tiempo No Me Mueve 
Yo Me Muevo Con El Tiempo 
Soy, Las Ganas De Vivir 
Las Ganas De Cruzar 
Las Ganas De Conocer 
Lo Que Hay Después Del Mar 

Yo Espero Que Mi Boca 
Nunca Se Calle 
También Espero Que Las Turbinas De Este Avión Nunca Me Fallen 
No Tengo Todo Calculado 
Ni Mi Vida Resuelta 
Solo Tengo Una Sonrisa 
Y Espero Una De Vuelta 

Yo Confió En El Destino 
Y En La Marejada 
Yo No Creo En La Iglesia 
Pero Creo En Tu Mirada 
Tú Eres El Sol En Mi Cara 
Cuando Me Levanta 
Yo Soy La Vida Que Ya Tengo 
Tu Eres La Vida Que Me Falta 
Así Que Agarra Tu Maleta 
El Bulto, Los Motetes 
El Equipaje, Tu Valija 
La Mochila Con Todos Tus Juguetes 

Y!, Dame La Mano 
Y Vamos A Darle La Vuelta Al Mundo 
Darle La Vuelta Al Mundo 
Darle La Vuelta Al Mundo 

Dame La Mano 
Y Vamos A Darle La Vuelta Al Mundo 
Darle La Vuelta Al Mundo 
Darle La Vuelta Al Mundo 

La Renta, El Sueldo 
El Trabajo En La Oficina 
Lo Cambie Por Las Estrellas 
Y Por Huertos De Harina 
Me Escape De La Rutina 
Para Pilotear Mi Viaje 
Por Que El Cubo En El Que Vivía 
Se Convirtió En Paisaje 
Yo!, Era Un Objeto 
Esperando A Ser Ceniza 
Un Día Decidí 
Hacerle Caso A La Brisa 
A Irme Resbalando Detrás De Tu Camisa 
No Me Convenció Nadie 
Me Convenció Tu Sonrisa 

Y Me Fui Tras De Ti 
Persiguiendo Mi Instinto 
Si Quieres Cambio Verdadero 
Pues, Camina Distinto 
Voy A Escaparme Hasta La Constelación Más Cercana 
La Suerte Es Mi Oxigeno 
Tus Ojos Son Mi Ventana 
Quiero Correr Por Siete Lagos 
En Un Mismo Día 
Sentir Encima De Mis Muslos 
El Clima De Tus Nalgas Frías 
Llegar Al Tope De La Tierra 
Abrazarme Con Las Nubes 
Sumergirme Bajo El Agua 
Y Ver Como Las Burbujas Suben 

Y!, Dame La Mano 
Y Vamos A Darle La Vuelta Al Mundo 
Darle La Vuelta Al Mundo 
Darle La Vuelta Al Mundo 

Dame La Mano 
Y Vamos A Darle La Vuelta Al Mundo 
Darle La Vuelta Al Mundo 
Darle La Vuelta Al Mundo 
__________________

https://www.youtube.com/watch?v=WEkJGJiSxXc

sábado, 18 de julho de 2015

Read it today make me astonished - Ler isso hoje deixou me atônita

''Put it this way. Imagine three men who go to a war. One has the ordinary natural fear of danger that any man has and he subdues it by moral effort and becomes a brave man. Let us suppose that the other two have, as a result of things in their subconscious, exaggerated, irrational fears, which no amount of moral effort can do anything about. Now suppose that a psychoanalyst comes along and cures these two: that is, he puts them both back in the position of the first man. Well it is just then that the psychoanalytic problem is over and the moral problem begins. Because now that they are cured, these two men might take quite different lines. The first might say, `Thank goodness I’ve got rid of all those doo-dahs. Now at last I can do what I always wanted to do - my duty to my country.’ But the other might say, ‘Well, I’m very glad that I now feel moderately cool under fire, but, of course, that doesn’t alter the fact that I’m still jolly well determined to look after Number One and let the other chap do the dangerous job whenever I can. Indeed one of the good things about feeling less frightened is that I can now look after myself much more efficiently and can be much cleverer at hiding the fact from the others.’ Now this difference is a purely moral one and psychoanalysis cannot do anything about it. However much you improve the man’s raw material, you have still got something else: the real, free choice of the man, on the material presented to him, either to put his own advantage first or to put it last. And this free choice is the only thing that morality is concerned with.
The bad psychological material is not a sin but a disease. It does not need to be repented of, but to be cured. And by the way, that is very important. Human beings judge one another by their external actions. God judges there by their moral choices. When a neurotic who has a pathological horror of cats forces himself to pick up a cat for some good reason, it is quite possible that in God’s eyes he has shown more courage than a healthy man may have shown in winning the V.C. When a man who has been perverted from his youth and taught that cruelty is the right thing, does some tiny little kindness, or refrains from some cruelty he might have committed, and thereby, perhaps, risks being sneered at by his companions, he may, in God’s eyes, be doing more than you and I would do if we gave up life itself for a friend.
It is as well to put this the other way round. Some of us who seem quite nice people may, in fact, have made so little use of a good heredity and a good upbringing that we are really worse than those whom we regard as fiends. Can we be quite certain how we should have behaved if we had been saddled with the psychological outfit, and then with the bad upbringing, and then with the power, say, of Himmler? That is why Christians are told not to judge. We see only the results which a man’s choices make out of his raw material. But God does not judge him on the raw material at all, but on what he has done with it. Most of the man’s psychological makeup is probably due to his body: when his body dies all that will fall off him, and the real central man, the thing that chose, that made the best or the worst out of this material, will stand naked. All sorts of nice things which we thought our own, but which were really due to a good digestion, will fall off some of us : all sorts of nasty things which were due to complexes or bad health will fall off others. We shall then, for the first time, see every one as he really was. There will be surprises.''

''Colocá-lo desta maneira. Imagine que três homens que vão a uma guerra. Um tem o medo natural ordinária de perigo que qualquer homem tem e ele subjuga-lo pelo esforço moral e torna-se um homem corajoso. Vamos supor que os outros dois têm, como resultado de coisas em seus subconscientes, exageradas, medos irracionais, que nenhuma quantidade de esforço moral pode fazer nada a respeito. Agora, suponha que um psicanalista vem e cura estes dois: isto é, ele coloca os dois de volta na posição do primeiro homem. Bem, isso é apenas então que o problema psicanalítico é longo eo problema moral começa. Porque agora que eles são curados, estes dois homens pode demorar bastante diferentes linhas. O primeiro pode dizer, `Graças a Deus eu tenho livrar de todos esses doo-dahs. Agora, finalmente, eu posso fazer o que eu sempre quis fazer -. Meu dever para com o meu país "Mas o outro pode dizer: 'Bem, eu estou muito feliz que eu sinto agora moderadamente calma sob fogo, mas, é claro, que doesn 't alterar o fato de que eu ainda sou alegre bem determinado a cuidar do número um e deixar o outro chap fazer o trabalho perigoso sempre que posso. Na verdade uma das coisas boas sobre sentindo menos medo é que agora eu posso cuidar de mim muito mais eficiente e pode ser muito mais inteligente em esconder o fato de que os outros. "Agora, esta diferença é puramente moral e psicanálise não pode fazer nada sobre isso . Por mais que você melhorar a matéria-prima do homem, você ainda tem outra coisa: o, livre escolha real do homem, sobre o material apresentado a ele, seja para colocar seu próprio benefício primeiro ou para colocá-lo pela última vez. E esta escolha livre é a única coisa que a moral está preocupado com.
O material psicológico ruim não é um pecado, mas uma doença. Ele não precisa se arrepende, mas para ser curada. E, a propósito, que é muito importante. Seres juiz um ser humano outra por suas ações externas. Deus julga lá por suas escolhas morais. Quando um neurótico que tem horror patológico de gatos obriga-se para pegar um gato por alguma boa razão, é bem possível que aos olhos de Deus que ele demonstrou mais coragem do que um homem saudável pode ter mostrado em ganhar o VC Quando um homem que foi pervertido desde a sua juventude e ensinou que a crueldade é a coisa certa, faz algum minúsculo pouco de bondade, ou se abstém de alguma crueldade que ele possa ter cometido, e, assim, talvez, riscos sneered por seus companheiros, ele pode , aos olhos de Deus, estar fazendo mais do que você e eu faria se, deram a própria vida para um amigo.
É assim que colocar este o contrário. Alguns de nós que parecem pessoas muito agradáveis ​​podem, de fato, ter feito tão pouco uso de uma boa hereditariedade e uma boa educação que estamos realmente pior do que aqueles a quem nós consideramos como demônios. Que pode ser bastante certeza de como deveríamos ter comportado se tivéssemos sido selado com a roupa psicológica, e depois com a má educação, e, em seguida, com o poder, digamos, de Himmler? É por isso que os cristãos são orientados a não julgar. Vemos apenas os resultados que as escolhas de um homem fazer fora de sua matéria-prima. Mas Deus não julgá-lo sobre a matéria-prima em tudo, mas sobre o que ele fez com ela. A maioria dos composição psicológica do homem é provavelmente devido a seu corpo: quando seu corpo morre tudo o que vai cair fora dele, eo homem centro real, a coisa que escolhi, que fez o melhor ou o pior fora deste material, vai ficar nu . Todos os tipos de coisas boas que nós achei que o nosso, mas que eram realmente devido a uma boa digestão, vai cair alguns de nós: todos os tipos de coisas desagradáveis ​​que foram devido a complexos ou má saúde vai cair outros. Em seguida, deve, pela primeira vez, ver cada um como ele realmente era. Haverá surpresas.''

Charity and Christianism by C.S Lewis -Caridade e Cristianismo por C.S Lewis

''If there were such a society in existence and you or I visited it, I think we should come away with a curious impression. We should feel that its economic life was very socialistic and, in that sense, ‘advanced,’ but that its family life and its code of manners were rather old fashioned–perhaps even ceremonious and aristocratic. Each of us would like some bits of it, but I am afraid very few of us would like the whole thing. That is just what one would expect if Christianity is the total plan for the human machine. We have all departed from that total plan in different ways, and each of us wants to make out that his own modification of the original plan is the plan itself. You will find this again and again about anything that is really Christian: every one is attracted by bits of it and wants to pick out those bits and leave the rest. That is why we do not get much further: and that is why people who are fighting for quite opposite things can both say they are fighting for Christianity.
Now another point. There is one bit of advice given to us by the ancient heathen Greeks, and by the Jews in the Old Testament, and by the great Christian teachers of the Middle Ages, which the modern economic system has completely disobeyed. All these people told us not to lend money at interest: and lending money at interest–what we call investment–is the basis of our whole system. Now it may not absolutely follow that we are wrong. Some people say that when Moses and Aristotle and the Christians agreed in forbidding interest (or ‘usury’ as they called it), they could not foresee the joint stock company, and were only thinking of the private moneylender, and that, therefore, we need not bother about what they said. That is a question I cannot decide on. I am not an economist and I simply do not know whether the investment system is responsible for the state we are in or not. This is where we want the Christian economist. But I should not have been honest if I had not told you that three great civilisations had agreed (or so it seems at first sight) in condemning the very thing on which we have based our whole life.
One more point and I am done. In the passage where the New Testament says that every one must work, it gives as a reason ‘in order that he may have something to give to those in need’. Charity–giving to the poor–is an essential part of Christian morality: in the frightening parable of the sheep and the goats it seems to be the point on which everything turns. Some people nowadays say that charity ought to be unnecessary and that instead of giving to the poor we ought to be producing a society in which there were no poor to give to. They may be quite right in saying that we ought to produce this kind of society. But if anyone thinks that, as a consequence, you can stop giving in the meantime, then he has parted company with all Christian morality. I do not believe one can settle how much we ought to give. I am afraid the only safe rule is to give more than we can spare. In other words,’ if our expenditure on comforts, luxuries, amusements, etc., is up to the standard common among those with the same income as our own, we are probably giving away too little. If our charities do not at all pinch or hamper us, I should say they are too small. There ought to be things we should like to do and cannot do because our charities expenditure excludes them. I am speaking now of ‘charities’ in the common way. Particular cases of distress among your own relatives, friends, neighbours or employees, which God, as it were, forces upon your notice, may demand much more: even to the crippling and endangering of your own position. For many of us the great obstacle to charity lies not in our luxurious living or desire for more money, but in our fear–fear of insecurity. This must often be recognised as a temptation. Sometimes our pride also hinders our charity; we are tempted to spend more than we ought on the showy forms of generosity (tipping, hospitality) and less than we ought on those who really need our help.''

''Se houvesse uma tal sociedade em existência e que você ou eu visitei, eu acho que nós deveríamos sair com uma curiosa impressão. Devemos sentir que a sua vida económica era muito socialista e, nesse sentido, "avançado", mas que a sua vida familiar e seu código de boas maneiras eram bastante antiquado, talvez até mesmo cerimoniosa e aristocrática. Cada um de nós gostaria de algumas partes dele, mas eu tenho medo muito poucos de nós gostaria que a coisa toda. Isso é apenas o que seria de esperar se o cristianismo é o plano total para a máquina humana. Todos nós se afastou desse total do plano de formas diferentes, e cada um de nós quer fazer que a sua própria modificação do plano original é o próprio plano. Você vai encontrar este novo e de novo sobre qualquer coisa que é realmente cristão: cada um é atraído por pedaços dela e quer escolher os bits e deixar o resto. É por isso que nós não temos muito mais longe: e é por isso que as pessoas que estão lutando por coisas completamente opostas tanto pode dizer que eles estão lutando para o cristianismo.
Agora um outro ponto. Há um pouco de aconselhamento dado a nós pelos antigos gregos pagãos, e pelos judeus do Antigo Testamento, e pelos grandes mestres cristãos da Idade Média, que o sistema econômico moderno foi completamente desobedeceram. Todas essas pessoas nos disse para não emprestar dinheiro a juros, e emprestar dinheiro a juros, o que chamamos de investimento é a base de todo o nosso sistema. Agora ele não pode absolutamente siga que estamos errados. Algumas pessoas dizem que quando Moisés e Aristóteles e os cristãos concordaram em proibir interesse (ou "usura", como eles chamavam), eles não podiam prever a sociedade anónima, e só estava pensando em o agiota privado, e que, portanto, nós não precisa se preocupar com o que eles disseram. Essa é uma pergunta que eu não posso decidir. Eu não sou economista e eu simplesmente não sei se o sistema de investimento é responsável pelo estado em que estamos ou não. Este é o lugar onde queremos que o economista Christian. Mas eu não deveria ter sido honesto, se eu não tivesse dito que três grandes civilizações tinham acordado (ou assim parece à primeira vista) em condenar a mesma coisa sobre a qual baseamos nossa vida inteira.
Mais um ponto e eu sou feito. Na passagem em que o Novo Testamento diz que cada um deve trabalhar, dá como razão ", a fim de que ele pode ter algo a dar às pessoas necessitadas". Para o fazer caridade pobres-é uma parte essencial da moral cristã: na parábola assustadora das ovelhas e das cabras que parece ser o ponto em que tudo se transforma. Algumas pessoas hoje em dia dizem que a caridade deve ser desnecessária e que em vez de dar aos pobres devemos estar produzindo uma sociedade em que não houvesse pobres para dar. Eles podem ser bastante certo em dizer que devemos produzir este tipo de sociedade. Mas se alguém pensa que, como conseqüência, você pode parar de dar nesse meio tempo, então ele separou-se de toda a moralidade cristã. Eu não acredito que se possa resolver o quanto nós devemos dar. Receio que a única regra segura é dar mais do que podemos gastar. Em outras palavras, "se a nossa despesas com conforto, luxos, diversões, etc., é até o padrão comum entre aqueles com o mesmo resultado como o nosso, estamos, provavelmente, dando muito pouco. Se as nossas instituições de caridade não em tudo nem dificuldade, devo dizer que eles são muito pequenos. Deveria haver certas coisas que gostaríamos de fazer e não pode fazer porque a nossa despesa instituições de caridade exclui-los. Estou falando agora de 'caridade' no caminho comum. Casos particulares de angústia entre seus próprios parentes, amigos, vizinhos ou empregados, que Deus, por assim dizer, as forças sobre o seu aviso, pode exigir muito mais: até o paralisante e colocando em risco de sua própria posição. Para muitos de nós o grande obstáculo para a caridade não está na nossa vida de luxo ou o desejo por mais dinheiro, mas em nosso medo-medo da insegurança. Este deve ser frequentemente reconhecido como uma tentação. Às vezes o nosso orgulho, também dificulta a nossa caridade; somos tentados a gastar mais do que deveria sobre as formas vistosas de generosidade (derrubada, hospitalidade) e menos do que deveríamos sobre aqueles que realmente precisam de nossa ajuda.''

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Morality by C.S. Lewis -Moralidade por C.S Lewis

''You may have noticed that modern people are nearly always thinking about the first thing and forgetting the other two. When people say in the newspapers that we are striving for Christian moral standards, they usually mean that we are striving for kindness and fair play between nations, and classes, and individuals; that is, they are thinking only of the first thing. When a man says about something he wants to do, ‘It can’t be wrong because it doesn't do anyone else any harm,’ he is thinking only of the first thing. He is thinking it does not matter what his ship is like inside provided that he does not run into the next ship. And it is quite natural, when we start thinking about morality, to begin with the first thing, with social relations. For one thing, the results of bad morality in that sphere are so obvious and press on us every day: war and poverty and graft and lies and shoddy work. And also, as long as you stick to the first thing, there is very little disagreement about morality. Almost all people at all times have agreed (in theory) that human beings ought to be honest and kind and helpful to one another. But though it is natural to begin with all that, if our thinking about morality stops there, we might just as well not have thought at all. Unless we go on to the second thing - the tidying up inside each human being - we are only deceiving ourselves.
What is the good of telling the ships how to steer so as to avoid collisions if, in fact, they are such crazy old tubs that they cannot be steered at all? What is the good of drawing up, on paper, rules for social behaviour, if we know that, in fact, our greed, cowardice, ill temper, and self-conceit are going to prevent us from keeping them? I do not mean for a moment that we ought not to think, and think hard, about improvements in our social and economic system. What I do mean is that all that thinking will be mere moonshine unless we realise that nothing but the courage and unselfishness of individuals is ever going to make any system work properly. It is easy enough to remove the particular kinds of graft or bullying that go on under the present system: but as long as men are twisters or bullies they will find some new way of carrying on the old game under the new system. You cannot make men good by law: and without good men you cannot have a good society. That is why we must go on to think of the second thing: of morality inside the individual.''

''Você deve ter notado que as pessoas modernas são quase sempre pensando sobre a primeira coisa e esquecer os outros dois. Quando as pessoas dizem nos jornais que nós estamos lutando por padrões morais cristãos, eles geralmente significa que estamos nos esforçando para a bondade e uma concorrência leal entre nações e classes, e indivíduos; ou seja, eles estão pensando apenas a primeira coisa. Quando um homem diz sobre algo que ele quer fazer, 'Não pode ser errado, porque ele não faz ninguém nenhum dano ", ele está pensando apenas a primeira coisa. Ele está pensando que não importa o que seu navio é como no interior desde que ele não correr para o próximo navio. E é muito natural, quando começamos a pensar sobre a moralidade, a começar com a primeira coisa, com relações sociais. Por um lado, os resultados da má moralidade, neste domínio, são tão óbvias e prima em nós todos os dias: a guerra ea pobreza e corrupção e mentiras e trabalho de má qualidade. E também, contanto que você furar a primeira coisa, há muito pouca discordância sobre moralidade. Quase todas as pessoas em todos os momentos concordaram (em teoria) que os seres humanos deveria ser honesto e gentil e prestativa um ao outro. Mas embora seja natural começar com tudo isso, se o nosso pensamento sobre a moralidade pára por aí, nós poderia muito bem não ter pensado em tudo. A menos que nós vamos para a segunda coisa - a arrumar dentro de cada ser humano - nós estamos apenas nos enganando.
Qual é a boa de contar os navios como dirigir de modo a evitar colisões se, de fato, são essas banheiras velhas loucas que eles não podem ser direccionais em tudo? Qual é a boa de elaborar, no papel, as regras para o comportamento social, se sabemos que, de fato, nossa ganância, covardia, mau humor, e presunção vão nos impedir de mantê-los? Eu não quero dizer por um momento que não devemos pensar, e pensar muito, sobre melhorias no nosso sistema social e econômico. O que eu quero dizer é que tudo o que o pensamento será mera moonshine a menos que percebemos que nada, mas a coragem e altruísmo dos indivíduos é nunca vai fazer qualquer trabalho sistema corretamente. É fácil o suficiente para remover os tipos particulares de enxerto ou intimidação que acontecem com o actual sistema: mas, enquanto os homens são tornados ou intimide eles vão encontrar uma nova maneira de levar adiante o velho jogo sob o novo sistema. Você não pode tornar os homens bons por lei, e sem os homens bons não se pode ter uma boa sociedade. É por isso que devemos continuar a pensar na segunda coisa: da moralidade dentro do indivíduo.''

trecho da ''Carta do Direito e Dever de Mudar o Mundo: Paulo Freire''

A escolha e a decisão, atos de sujeito, de que não podemos falar numa concepção mecanicista da história, de direita ou de esquerda, e sim na sua inteligência como tempo de possibilidade, necessariamente sublimam a importância da educação.
Da educação que, não podendo jamais ser neutra, tanto pode estar a serviço da decisão, da transformação do mundo, da inserção crítica nele, quanto a serviço da imobilização, da permanência possível das estruturas injustas, da acomodação dos seres humanos à realidade tida como intocável. Por isso, falo da educação ou da formação. Nunca do puro treinamento. Por isso, não só falo e defendo mas vivo uma prática educativa radical, estimuladora da curiosidade crítica, á procura sempre da ou das razões de ser dos fatos. E compreendendo facilmente como uma tal prática não pode ser aceita, pelo contrário, tem de ser recusada, por quem tem, na maior ou menor permanência do status quo, a defesa de seus interesses. Ou por quem, atrelado aos interesses dos poderosos, a eles ou elas serve.
Mas, porque, reconhecendo os limites da educação, formal e informal, reconheço também a sua força, assim como porque constato a possibilidade que têm os seres humanos de assumir tarefas históricas, que volto a escrever sobre certos compromissos e deveres que não podemos deixar de contrair se nossa opnião é progressista. O dever, por exemplo, de, em nenhuma circunstância, aceitar ou estimular posturas fatalistas. O dever de recusar, por isso mesmo, afirmações como: uma pena que haja tanta gente com fome entre nós, mas a realidade é assim mesmo.

carta completa

 http://reconstruindoocotidiano.blogspot.com.br/2007/05/carta-do-direito-e-dever-de-mudar-o.html

Mecanicismo de direita e esquerda

''Esgota-se a eticidade de nossa presença no mundo. É neste sentido que, reconhecendo embora a in-discutível importância da forma como a sociedade organiza sua produção para entender como estamos sendo, não me é possível, pelo menos a mim, desconhecer ou minimizar a capacidade reflexiva, decisória, do ser humano. O fato mesmo de se ter ele tornado apto a reconhecer quão condicionado ou influenciado é pelas estruturas econômicas o fez também capaz de intervir na realidade condicionante. Quer dizer, saber-se condicionado e não fatalisticamente submetido a este ou àquele destino abre o caminho à sua intervenção no mundo. O contrário da intervenção é a adequação, a acomodação ou a pura adaptação à realidade que não é assim contestada. É neste sentido que entre nós, mulheres e homens, a adaptação é um momento apenas do processo de intervenção no mundo. É nisso que se funda a diferença primordial entre condicionamento e determinação. Só é possível, inclusive, falar em ética se há escolha que advém da capacidade de comparar, se há responsabilidade assumida. É por estas mesmas razões que nego a desproblematização do futuro, numa compreensão mecanicista da história, da direita ou de esquerda, leva necessariamente à morte ou à negação autoritária do sonho, da utopia, da esperança. É que, na inteligência mecanicista, portanto determinista da história o futuro é já sabido. A luta por um futuro já conhecido a priori prescinde de esperança. A desproblematização do futuro, não importa em nome de que, é uma ruptura com a natureza humana, social e historicamente constituindo-se.''


Freire, Paulo.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

The true ourselves by C.S Lewis

''In that sense our real selves are all waiting fo us in him. It is no good trying to ''be myself'' without Him. The more I resist Him and try to live on my own, the more I become dominated by my own heredity and upbringing and surroundings and natural desires. In fact what I so proudly call ''Myself'' becomes merely the meeting place for trains of events which I never started and which I cannot stop. What I call ''myself'' becomes merely the meeting place for trains of events which I never started and which I cannot stop. What I call ''My wishes'' become merely the desires thrown up by my phisical organism or pumped into me by other men's thoughts or even suggested to me by devils. Eggs and alcohol and a good night's sleep will be the real origins of what flatter myself by regarding as my own highly personal and discrminating decision to make love to the girl opposite to me in the railway carriage. Propaganda will be the real origin of what I regard as my own personal political ideals. I am not, in my natural state, nearly so much of a person as I like to believe: most of what I call ''me'' can be very easily explained. It is when I turn to Christ, when I give myself up to His Personality, that I first begin to have a real personality of my own. At the beginning I saidthere were Personalities in God. I will go further now. There are no real personalities anywhere else. Until you have given up your self to Him you will not have a real self. Sameness is to be found most among the most ''natural'' men, not among those who surrender to Christ. How monotonously alike all the great tyrants and conquerors have been: how gloriously different are the saints.
But there must be a real giving up of the self. You must throw it away ''blindly'' to speak. Christ will indeed give you a real personality: but you must not go to Him for the sake of that. As long as your own personality is waht you are bothering about you are not going to Him at all. The very first step is to try to forget about the self altogether. TYour real, new self (which is Christ's and also yours, and yours just because it is His) will not come as long as you are looking for it. It will come when you are looking fore Him. Does that sound strange? The same principle holds, you know, for more everyday matters. Even in social life, you will never make a good impression on other people until you stop thinkingabout what sort of impression you are making. Even in literatuere and art, no man who bothers about originality will ever be original: whereas if you simply yry to tell the truth (without caring twopence how often it has been told before) you will, nine times out of thn, become original without ever having noticed it. The principle runs through all life from top to bottom. Give up your self, and you will find your real self. Lose your life and you will save it. Sumit to death, death of yout ambitions and favourite wishes every day and death of your whole body in the end: submit with every fibre of your being, and you will find eternal life. Keep back nothing. Nothing that you have not given away will ever be really yours. Nothing in you that has not died will ever be raised from the dead. Look for yourself, and you willfind in the long run only hatred, loneliness, despair, rage, ruin. and decay. But look for Chrsit and you will find Him, and with  Him everything else thrown in.''

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Efeito colateral 9-7-2015

O ministério da Saúde adverte:

Nunca leia um livro de extrema-esquerda e outro de extrema-direita ao mesmo tempo.

Contra-indicado em casos de suspeita de dengue.

Se sentir profunda confusão visitar o sábio mais próximo.

Possíveis reações: pode ser uma caminhada árdua, mas é melhor passar pelo tortuoso caminho das ideologias até abrir os olhos pras elas. Se você não abriu os olhos pras ideologias ainda, está muito provavelmente, dormindo numa delas.

autoria: Thaíza Loiola
What is meaningfull for me is just not meaningfull for you and vice-versa.
We can tolerate each other.

It is enough.

Página 93

''O Pensamento Sensível penetra unicidades ao sentir, gustar, cheirar, ver e ouvir, enquanto o Pensamento Simbólico inventa conjuntos ao fabricar palavras: mar, mal, amor, sal, açúcar, vinagre, política, esquerda, direita... Unidos, oferecem a mais completa e profunda compreensão do mundo. Separados, um se perde nas abstrações esvoaçantes que o outro não alcança. Um não desce à terra; o outro, dela pouco se eleva. O ser humano inventa a arte como instrumento de conhecimento. Os opressores, percebendo seu imenso poder, dela se apropriam. ''

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Mostrar o seu ponto de vista sem histerismo.

S e m p r e

Pensamentos soltos

E se você tem fé em Deus, as pessoas te chamam de imbecilizado e adestrado por dogmas alheios. Como se a liberdade de um cristão não fosse exatamente estar preso em Cristo. Se as pessoas do mundo veem a liberdade como expressando o que elas chamam de liberdade, EU, ser individual, tenho o direito de achar me que minha liberdade vem por meio da submissão total do meu coração a Deus.
Cada qual com sua definição de liberdade.

hupokrisicamente

''A própria negação da mentira afirma sua virtualidade como verdade potencial: “Fulano não é ladrão!”significa que não é, mas poderia ser, ter sido ou vir a ser. Fulano e ladrão formam uma só entidade, com desprezo do verbo ser e do advérbio não. Sua justaposição cria outra entidade, ausente de cada uma. Já vimos candidatos em eleições afirmando sua crença de que seus adversários não são ladrões, claro que não: a palavra ladrão dificilmente será descolada da sua vítima. A potência prenuncia o ato, mesmo que ele não se cumpra. Potência é ato em gestação. A mentira é autêntica criação humana. Os animais não mentem: simulam, mas não mentem. A camuflagem do camaleão é reação biológica e não produto da sua possível imaginação.
(...)
Quando alguém reconhecido por suas virtudes, carisma ou feitos espetaculares, artista ou atleta, faz elogia uma mercadoria na mídia – produto que não usa ou sequer conhece –, faz um uso criminoso da empatia. Crime que, no nosso Código Penal, é conhecido como falsidade ideológica. A empatia – instrumento de convencimento e poder – pode ser benéfica quando o personagem com o qual nos deixamos empatizar, tanto no teatro como na vida cotidiana, produz ideias e emoções que ajudam o nosso desenvolvimento intelectual e emotivo. Torna-se daninha quando imobiliza os espectadores inoculando-lhes ideias e emoções ordinárias e falsas, como a luz ofusca cangurus. Essa delegação de poderes que o espectador oferece ao personagem – que passa a agir, sentir e pensar em seu lugar, fazendo-o pensar, agir e sentir como ele – é uma perigosa renúncia à cidadania, porque o espectador, imobilizado, se torna vítima passiva e não parceiro.''

Augusto Boal

Página 86 - Estética do Oprimido

''Explicações sobre a obra influenciam a sua percepção. Nos primeiros meses de 2008, o Leopold Museum, de Viena, Áustria, apresentou quadros do pintor Albin Legger-Lienz. Fez-se potente escândalo. Organizações judaicas pediram que a Mostra fosse fechada e os quadros confiscados, enquanto o Museu alegava a importância histórica do pintor e sua obra. Estava eu trabalhando naquela cidade e quis ver com meus olhos a razão de tanta bulha. Entrei no Museu de má vontade, desci ao porão onde estavam os quadros de Legger-Lienz. Estava pronto para detestá-los – não suporto aqueles que aderiram ao nazismo, seja qual for sua profissão. Mesmo assim, comecei a achar que os quadros não eram ruins, apesar da ideologia do pintor, mas continuei achando defeitos em todos eles: sempre encontramos razões de sobra quando queremos detestar algo. Na última parede da última sala, porém, um texto explicava as razões do explosivo escândalo: alguns daqueles quadros haviam sido roubados de casas de judeus perseguidos pelo regime, confiscados por oficiais do exército nazista durante a Segunda Guerra Mundial e vendidos, depois da guerra, a um colecionador privado, que revendera os quadros suspeitos ao Museu, que, mesmo sem saber do histórico de cada obra, não hesitou em expô-las. As organizações judaicas queriam que os quadros fossem guardados em lugar seguro até que se descobrissem seus verdadeiros proprietários judeus. Então... Albin Legger-Lienz, nascido em 1868 e falecido em 1926, não era nazista. Que alívio... Voltei pelo mesmo caminho da ida, olhando cada quadro pela segunda vez: como eram belos! Talvez eu os achasse ainda mais belos do que na verdade eram porque sentia necessidade de pagar minha culpa estética em julgá-los sem conhecer sua verdade política...''

segunda-feira, 6 de julho de 2015

What does it mean being a socialist? By Olavo de Carvalho. O que significa ser um socialista? Por Olavo de Carvalho

Socialism has killed more than 100 million dissidents and spread terror, misery and hunger by the Earth's surface room. All earthquakes, hurricanes, epidemics, tyrannies and wars of the past four centuries, together, have not produced such devastating results. This is a pure and simple fact, available to anyone able to see The Black Book of Communism and make elementary calculation.
But since what determines our beliefs are not facts but interpretations, there is always the socialist devotee the subterfuge of explaining this formidable succession of calamities as the effect of fortuitous accidents unrelated to the essence of socialist doctrine, which so retain, immune to all the misery of his achievements, the beauty and the dignity of a higher ideal.
To what extent is this allegation intellectually respectable and morally acceptable?
The socialist ideal is, in essence, the attenuation or elimination of differences in economic power through economic power through political power. But no one can effectively arbitrate differences between the most powerful and the less powerful without being more powerful than both; Socialism has to focus a power capable not only of imposing the poor, but victoriously face all the rich. Can I therefore not even out differences of economic power without creating gaps even greater political power. (Did not get it. HOW DOES THAT WORKS AND WHY THEY diferences NEED IT?) And as the political power structure does not It is supported in the air but it costs money, do not see how political power could subdue economic power without absorbing it into itself, taking the wealth of the rich and managing them directly. Hence, in socialism, exactly the opposite of what happens in capitalism, there is no difference between political power and dominion over the wealth: the higher the position of an individual and a group in the political hierarchy, more wealth will be at your full and direct mercy: there will be richer class than the rulers. Thus, the economic gaps not only have increased necessarily, but consolidated the unity of political and economic power, it will have become impossible to aliminar except for the complete destruction of the socialist system. And even this destruction no longer solve the problem, because, there is no rich class outside the nomeklatura, the latter shall keep the economic power in their hands, merely changing legal legitimacy and autodenominando It is now bourgeois class. The socialist experiment, when it does not freeze in the bureaucratic oligarchy, it dissolves in the wild capitalism. Tertium non datur. Socialism is the promise to get a result by means necessarily produce the opposite result.
Just understand that to realize at once that the emergence of a bureaucratic elite endowed with political power and tyrannical nababesca wealth is not an accident along the way, but the logical and inevitable consequence of the same principle of the socialist idea.
This reasoning is available to anyone averagely endowed, but given a certain propensity of weaker minds to believe before the desires than on reason, even if he could forgive these creatures who give in to the temptation to 'flutter' in Lottery reality, betting on chance against logical necessity.
Although immensely asshole, that's human. It is humanly dumb to insist on learning from experience, when we were endowed with logical reasoning exactly to be able to reduce the amount of experience needed to learning.
What is not human at all is to reject at once the lesson of logic which shows the self-contradiction of a project and the lesson of an experiment, to rediscover what logic had already taught, caused the death of 100 million of people.
No human being intellectually are entitled to cling so stubbornly to an idea to the point of demanding that humanity sacrifices at the altar of their promises, not only rational intelligence, but the very survival instinct.
Such inability or refusal to learn denounces, in the mind of the socialist, voluntary and perverse lowering of intelligence to a subhuman level, the conscious renunciation to that basic capacity for discernment which is the very condition of man hominidade. Be a socialist is to refuse, for pride, to assume the responsibilities of a human consciousness.























E como a estrutura de poder político não se sustenta no ar mas custa dinheiro, não se vê como o poder político poderia subjulgar o poder econômico sem absorvê-lo em si, tomando as riquezas dos ricos e administrando-as diretamente. Daí que no socialismo, exatamente ao contrário do que se passa no capitalismo, não haja diferença entre o poder político e o domínio sobre as riquezas: quanto mais alta a posição de um indivíduo e de um grupo na hierarquia política, mais riqueza estará à sua inteira e direta mercê: não haverá classe mais rica do que os governantes. Logo, os desníveis econômicos não apenas terão aumentado necessariamente, mas consolidados pela unidade de poder político e econômico, terão se tornado impossíveis de aliminar exceto pela destruição completa do sistema socialista. E mesmo esta destruição já não resolverá o problema, porque, não havendo classe rica fora da nomeklatura, esta última conservará o poder econômico em suas mãos, simplesmente trocando de legitimação jurídica e autodenominando-se, agora, classe burguesa. A experiência socialista, quando não se congela na oligarquia burocrática, dissolve-se em capitalismo selvagem. Tertium non datur. O socialismo consiste na promessa de obter um resultado pelos meios que produzem necessariamente o resultado inverso.
Basta compreender isso para perceber, de imediato, que o aparecimento de uma elite burocrática dotada de poder político tirânico e riqueza nababesca não é um acidente de percurso, mas a consequência lógica e inevitável do princípio mesmo da ideia socialista.
Este raciocínio está ao alcance de qualquer pessoa medianamente dotada, mas dada uma certa propensão das mentes mais fracas para acreditar antes nos desejos do que na razão, ainda se poderia perdoar a essas criaturas que cedessem à Ainda que imensamente cretino, isso é humano. É humanamente burro insistir em aprender com a experiência própria, quando fomos dotados de raciocínio lógico justamente para poder reduzir a quantidade de experiência necessária ao aprendizado.
O que não é humano de maneira alguma é rejeitar a um tempo a lição da lógica que nos mostra a autocontradição de um projeto e a lição de uma experiência que, para redescobrir o que a lógica já lhe havia ensinado, causou a morte de 100 milhões de pessoas.
Nenhum ser humano intelectualmente são tem o direito de apegar-se tão obstinadamente a uma ideia a ponto de exigir que a humanidade sacrifique, no altar das suas promessas, não apenas a inteligência racional, mas o próprio instinto de sobrevivência.
Tamanha incapacidade ou recusa de aprender denuncia, na mente do socialista, o rebaixamento voluntário e perverso da inteligênai a um nível infra-humano, a renúncia consciente àquela capacidade de discernimento básico que é a condição mesma da hominidade do homem. Ser socialista é recusar-se, por orgulho, a assumir as responsabilidades de uma consciência humana.

domingo, 5 de julho de 2015

Democracy- Democracia

''With the existence of a right hand is a pre structural requirement of the democratic normality, its supression makes all the patologics ways of right hand feels like they was called to the sacred mission of put things in their places, as if its own existence is not based on disorder. It is not a surprise  the fear self-powered that thrives in the soul of the light left not to be content with verbal combat but in a paroxysm of paranoid fear, to take practical measures to defend itself of microscopic adversaries, taking rabbits by lions and thinking that deprive a Julio Severo the means to support his wife and children is a heroic made a spectacular victory against the revived reactionary threat. It is also not surprising that the misfortunes committed in this fight against ghosts end up producing the people some real hostility against the government, pouring in sudden movements and no substantive political and ideological content, such as '' March for Jesus '' or '' March Against Corruption ', and causing the left believe to have found -by order - the proof of the reality of their worst nightmares, unaware that she herself produced by the side of caution logic.
The peaceful coexistence of formal democratic institutions with the total suppression of ideological competition that defines healthy democracies, that is precisely what characterizes the current Brazilian situation. It is a clearly psychotic state, where everything is lies, pretense and possession. The existential farce that the ruling left invents enemies away from reality. Whoever, in a moment of sanity, dare to see things as they are, you feel immediately terrified, anxious to dive back into the murky ocean hallucinations that took the name of '' normal ''.

''Como a existência de uma direita é um requisito estrutural da normalidade democrática, sua supressão faz com que as formas patológicas de direitismo se sintam chamadas à missão sagrada de recolocar as coisas em seus lugares, como se sua própria existência não fosse baseada em desordem. Também não é de espantar que o medo auto alimentado que viceja na alma da esquerda a leve a não contentar-se com o combate verbal mas, num paroxismo de temor paranóico, a tomar medidas práticas para defender-se de adversários microscópicos, tomando coelhos por leões e julgando que privar um Júlio Severo dos meios de sustentar sua mulher e filhos é um feito heroico, uma vitória espetacular contra a ameaça reacionária rediviva. Também não é de estranhar que os descalabros cometidos nessa luta contra fantasmas acabem produzindo no povo alguma hostilidade real contra o governo, extravasando em movimentos repentinos e sem nenhum conteúdo político-ideológico substantivo, como a ''Marcha para Jesus'' ou ''Marcha Contra a Corrupção'', e fazendo com que a esquerda creia ter encontrado -por fim!- a prova da realidade de seus piores pesadelos, sem notar que ela própria os produziu por excesso de precaução lógica.
A coexistência pacífica das instituições democráticas formais com a total supressão da concorrência ideológica que define as democracias saudáveis, eis precisamente o que caracteriza a situação brasileira atual. É um quadro nitidamente psicótico, onde tudo é mentira, fingimento e posse. A farsa existencial com que a esquerda governante inventa inimigos para longe da realidade. Quem quer, num momento de sanidade, ouse enxergar as coisas como são, sente-se imediatamente aterrorizado, ansioso para mergulhar de novo no oceano turvo de alucinações que assumiu o nome de ''normalidade''.''

um pedaço do artigo chamado ''Democracia normal e patológica II'' de Olavo de Carvalho
a piece of the article called '' normal and pathological Democracy II '' of Olavo de Carvalho

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Bandidos fardados 02-07-2015

Ontem Eduardo Cunha mudou o texto sobre a redução da maioridade penal, que foi aprovada em seguida. Basicamente agora menores a partir de 16 anos podem ser presos em caso de cometerem crimes hediondos, como estupro, morte etc. Hoje de manhã vi um post no facebook dizendo: '' ah, mas também né gente, venhamos e convenhamos, se um menor é capaz de fazer essas atrocidades, ele pode muito bem pagar por isso.''
Sim, pode. Verdade, isso só me fez reafirmar o  que eu defendia. As pessoas que são favoráveis dizem: ''ah, o problema é que você não experimentou na pele ser assaltado, ser vítima de um desses marginais. É fácil falar quando você é rico e tem tudo conspirando a seu favor, vive com carro blindado e não vive lado a lado com esses delinquentes''. Mas eu me pergunto onde está a validação daquele velho ditado ''onde há fumaça, há fogo'' uma vez que onde há delinquente há policial. Até parece que essa mesma camada da população não assiste de perto o que os policiais fazem, espancam, mal tratam, associam a imagem do negro imediatamente com o marginal, usam da arma de fogo indiscriminadoramente. São ativos quanto é pra oprimir, são omissos quando é pra agir. E agora, baixou a maior idade penal, cara pode ir lá e sambar ainda mais na cara marginais?
Onde estão as pessoas que veem os bandidos vestidos de farda?